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[] | Sabe como anúncios AdSense no WordPress? |
fonte e créditos:http://polemikos.com/?p=15
"Como colocar
anúncios
AdSense
no
WordPress"
"Começamos tentando os plugins, depois inserimos os anúncios diretamente no código do post, mas, por fim, adotamos o uso de widgets
Plugins são ferramentas que ampliam as funcionalidades do WordPress (WP). No ‘WordPress plugin directory’ você encontra plugins para automatizar a publicação de anúncios. A instalação deles é fácil. Basta fazer download, extrair o arquivo compactado salvando-o no diretório de plugins de seu diretório de instalação do WP. Depois disso, o gerenciador de anúncios passa a aparecer entre os plugins do seu site no WP. Clicando no item ‘Plugin’ do menu da página de administração do WP é apresentada uma lista de plugins disponíveis no seu blog (usarei indistintamente a referência a blog ou site, tá legal?). Você pode então ativá-lo e o recurso se torna mais um item (o último) da opção ‘Options’ do menu principal da página de administração do seu blog.
Começamos pelo Adsense-Deluxe, que é bem falado nos blogs. Não fui bem sucedido. O software não funcionou direito. A apresentação é pouco inteligível. O recurso de “preview” não funcionou. Tenho que reconhecer que o momento foi inoportuno. Justamente agora, a Google resolveu mudar seu modelo de anúncios retirando o parâmetro google_ad_channel e adotando o google_ad_slot. Acho que isso ainda não foi absorvido pelos plugins. Por exemplo, tentei outro deles, o All in One Adsense and YPN. Tem poucos recursos para escolher onde colocar os anúncios, mas funcionou de primeira. Logo depois entrar e configurar o que eu queria, os anúncios começaram a aparecer nas páginas. Infelizmente, havia um pequeno problema: o ADSense não contabilizava os cliques! É ruim, né? Acho que o All in One também não estava preparado para gerar no novo modelo do Google, por isso, os anúncios aparecem no site, mas não geram contabilização para sua conta. Ainda tentei o Adsense Manager. Também me atrapalhei com o dito. Ou seja, ou eu sou ruim de usar ou esses produtos são mesmo de baixa qualidade.
Bem, como a coisa estava enrolada com o uso desses plugins, decidimos retornar a solução mais simples: colocar o código do AdSense diretamente no código de cada ‘post’. Este procedimento perde a funcionalidade da automatização proporcionada pelos plugins, entretanto tem vantagens. Primeiro, é que permite você colocar o anúncio na posição e formato exatos que deseja. Isto é particularmente importante quando se utilizam imagens e não se quer os anúncios encostados nelas. Os plugins tendem a ser imprecisos em definir onde o anúncio vai aparecer no corpo do texto. O All in One Adsense and YPN, por exemplo, possui um tag () para ser inserido no código indicando a partir de onde o anúncio da Google pode aparecer. Bem, se é para inserir tags no código, insiro logo o código inteiro.
A inserção dos códigos também facilita para o controle dos anúncios segundo os assuntos dos posts onde aparecem. Utilizamos, em nosso site, uma classificação dos anúncios por categoria de posts. O objetivo é registrar qual tipo de assunto tratado no site gera mais cliques nos anúncios. A inclusão do código do anúncio diretamente no código do post oferece a vantagem de permitir o controle dos blocos de anúncios inseridos. Surgiram alguns problemas com o editor do WP e comandos de HTML que usamos. Comentamos isto em outro artigo.
Uma outra maneira fácil e eficiente de inserir seus anúncios AdSense no blog WordPress é utilizar os widgets de texto fornecidos pelo WP. Basta colocar seu código do anúncio no widget de texto (o WP permite ter 10 deles, portanto, dá para gastar pelo menos um com seus anúncios) e inserir o widget nas barras direita ou esquerda de seu blog. O interessante é que o Google atualiza os anúncios conforme os assuntos tratados pelos seus posts. Ou seja, soluçao funciona como desejamos. Atualmente, usamos este mecanismo de apresentação do AdSense na versão Cutline de três barras adotada para Polemikos."
"(Alan Baites)"
"Tags: administração de blog"
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[] | É tão divertido assim ser mulher? |
Por que tanto homem se fantasia de mulher?
RUTH DE AQUINO
RUTH DE AQUINOé diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.br
raquino@edglobo.com.br
Eles são héteros, muito machos, mas no Carnaval soltam a franga.
Essa expressão significa “desinibir-se, geralmente assumindo um lado feminino, alegre”. Não é novidade, e acontece no Brasil inteiro. Eles não se fantasiam de mulher discreta. Precisa ser vulgar e desejável. Salto alto, seios pontudos, maquiagem pesada, decotes... e rebolation. No Bloco das Piranhas ou no Bloco das Virgens, nosso vizinho circunspecto fica irreconhecível até a Quarta-Feira de Cinzas. É tão divertido assim ser mulher? Não existem blocos de mulheres fantasiadas de homens. Se a mulher quiser se desreprimir, a última fantasia será a de homem. “Mulher já pode se vestir de homem no dia a dia, usar calça comprida, camisa social, mocassim...e ninguém põe em dúvida sua sexualidade. Já o homem...”, diz o psiquiatra Luiz Alberto Py. “Quando Gilberto Gil e Caetano Veloso apareceram de pareô, a reação foi supernegativa. Em 1956, um artista plástico, Flávio de Carvalho, fez um desfile com homem de saia no Viaduto do Chá, em São Paulo, e foi vaiadíssimo.”
Minissaia, vestido de alcinha, frente única, tomara que caia, sandália, shortinho. É tudo ótimo no calor. Mulher tem um enorme leque de variações no vestuário. Homem é mais conservador. As novidades na roupa masculina desde os anos 60 foram a bermuda, a bata e a camiseta regata. Mesmo assim... Vários lugares noturnos e restaurantes admitem mulher de sandália, mas homem não. Mulher de short sim, mas homem de bermuda não.
Mas a roupa é só o visível. A fantasia de piranha desnuda outras fantasias. “O Carnaval é um rito profano e sagrado. O homem se veste de mulher porque quer ser mais afetivo de maneira escancarada, sair beijando todos, de qualquer sexo. Homem afetivo, nos outros dias do ano, é coisa de gay”, afirma o psicoterapeuta Sócrates Nolasco. “É um contraponto. Um momento do ano em que ele não precisa afirmar sua masculinidade. Mulher pode ser afetiva, carinhosa, extrovertida, dada, e nem por isso será tachada de ‘piranha’.”
É como se vestir peruca e salto alto no Carnaval
servisse para exorcizar a fragilidade do dia a dia
Não se duvida de que uma mulher seja mulher. Ela pode até ter relações amorosas ou conjugais com outra. Continua sendo mulher, caso não imite machos. Ela pode beijar amigos e amigas, abraçar, fazer carinho publicamente. Isso não fará dela “piranha” ou lésbica. A mulher pode, no trabalho, assumir atitudes estereotipadas masculinas – isso não fará dela um homem. O inverso é mais complicado. servisse para exorcizar a fragilidade do dia a dia
É como se esses homens que se equilibram com pernas cabeludas sobre saltos altíssimos aproveitassem o Carnaval para exorcizar sua dificuldade de mostrar afeto ou fragilidade no dia a dia. Tudo é permitido porque é fingimento. No filme Se eu fosse você, em que Tony Ramos e Gloria Pires trocam de alma e papéis, as plateias o acham muito mais engraçado que ela. Porque Tony Ramos não se comporta exatamente como a sua mulher no filme. “A compulsão por futilidades e os trejeitos exagerados lembram mais o comportamento de um gay afeminado”, diz Nolasco. Para virar homem, Gloria Pires fala grosso, não abaixa a tampa do vaso e faz embaixadinhas – ela muda bem menos.
Os homens que se fantasiam de mulher para zoar à vontade fazem do Carnaval uma catarse de seus fetiches. Claro que só saem em bando. Coisa de macho mesmo. Porque sair sozinho vestido de mulher pode dar origem a outras interpretações.
“Todos, homens e mulheres, temos um lado homossexual”, diz Py. “A sexualidade é uma limitação brutal. A percepção de que a gente pertence a um sexo significa não pertencer ao outro, o que de certa forma nos rouba uma parte da humanidade. A mulher tem uma versatilidade comportamental muito maior. O homem não pode nem fazer carinho em outro homem. O Carnaval é a transgressão inocente, o liberou geral para desfrutar seu lado feminino sem perigo.”
Simpatizo com esses bandos de homens fantasiados de mulheres fálicas em tantos blocos espalhados pelo Brasil. Por um instante, eu me lembro de Freud. O pai da psicanálise dizia que a mulher sentia inveja do pênis. Não seria o contrário?
fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/
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